silencio

o silêncio invade a ferida

suja, o mar escuro, a tristeza

infinita, como um balde de verniz

pinta de transparente o nojo da vida...

liga as palavras, que antes, queriamos

distante como o aroma de urubu, acende

o fogo da rocha, como ao brilho que lateja no diamante,

transforma uma ponta em outra

e norte em sul, junta o irreconhecivel

e deixa tudo mais bonito, como no ceu

um balão azul...

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 04/01/2013
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