Fui ao encontro do mar
De encontro ao Sol, fui só.
Cada sopro de luz, como uma garoa de brilhantes me alcançava… Se fez perder em imensidão, agora vou voltar á paz.
Se em teu peito a lua adormece, em minha alma clareia, enfim induz o amor.
Então mal sinto a falta que faz, se bem fazia. Me perdi no teu sorriso, confesso com voz lívida, voltar daqui onde estou, tornou-se impossível.
Em paz a brisa é leviana, ecoa tal sentimento.
Enfim, hoje acordei e vou ver o por-do-sol na praia, é fevereiro sim, é no meu peito. O brilho do Sol produz na minha pele clara como as nuvens de abril, as doces lembranças do teu amor. Na margem, de leve, quebra a onda de sal e calmaria e o futuro se perde na maresia azul.