De ventres distintos...
Dentro dos colchetes há fendas pros olhos,
parte das cercanias vê-se, outras... Incógnitas!
(Autoria: Eu...)
parte das cercanias vê-se, outras... Incógnitas!
(Autoria: Eu...)
Ainda procuro o amor...
Senti-lo me envolver como planta trepadeira
Procuro-o, procuro-o...
por baixo de ramas rasteiras
Arquejo a diferença
Alma gêmea... [Quero não!]
Tudo o que há nelas, cópias de mim...
Encontro-me todos os dias
Olhando-me com meus olhos
Ofertando-me os mesmos sentimentos.
Não quero a metade da laranja
Na obtenção do mesmo o suco.
Quero a mistura
misturada com outra
coquetel de sabores, gororoba
de gostos.
Quero o amor que ainda não sei
com o desconhecido que me sopra a inconsciência.
Saltar dum despenhadeiro,
planar suspensa no eco
inverso do meu grito
Descobrir dentro do medo
segredos de outros segredos,
pendurada em escarpas
pontiagudas que ferem dedos...
Um amor que me salve com mãos sem olhos,
faça-me pêndulo num espaço insólito,
preenchido com a emoção
de um puxo lento,
num perigo de queda iminente,
e a cada escapulida, alçada de forma
diferente...
Ainda procuro o amor
Contrário de mim...
Inspirada num embate com o grande poeta Tony Bahia... Beijos, poeta, minha admiração sempre!