Dualidades
“A mão que afaga
É a mesma que apedreja.”
Augusto dos Anjos
Noites de alegria,
Noites de tormento,
Revezam-se.
Dias de companhia,
E de dura solidão,
Sucedem-se.
Momentos de aconchego,
Outros de sufoco,
Alternam-se.
O prazer e a vontade,
O êxtase e a saudade,
Um sorriso entre lágrimas,
Um abraço espinhoso,
Um beijo letal.
É o amor.
(Catalão, 03/01/2013)