# DESTREZA FEMININA
Arrasta meus atributos responsáveis ate seu biombo.
La tudo se perde na maciez imatura do inconsequente.
caio na armadilha. E então a ratoeira fecha de vez.
De homem livre viro um lascivo escravo permanente.
Nao chego a dar adeus a mais nada. Abandono tudo.
Abandonado as hostes avassaladoras do sexo oposto.
A revelia do matrimonio que fica sangrando para traz,
com o semblante da luxuria radiante em meu rosto.
Quem estaria acima disso para me barrar a ferro?
Estancando minha corrente de amor bandido, Quem?
Nao procuro e sigo perdido entre lençóis e ate varro
para o tapete do esquecimento depressa esse alguém.
Valei-me o vinho que deito aos lábios que querem beijos.
Nos lençóis macios que encobrem gritantes estremos.
Queremos tudo que nao buscamos na insolúvel logica.
E nela sequer sabemos exatamente o que queremos.
E vão-se os niqueis, e vasto tesouro segue ao ralo.
e depois que entreguei tudo de corpo alma e coração.
me vejo solitário na rua da amargura, mais um perdido.
E sinto tardiamente que nela, sou mais um na multidão