# DESTREZA FEMININA

Arrasta meus atributos responsáveis ate seu biombo.

La tudo se perde na maciez imatura do inconsequente.

caio na armadilha. E então a ratoeira fecha de vez.

De homem livre viro um lascivo escravo permanente.

Nao chego a dar adeus a mais nada. Abandono tudo.

Abandonado as hostes avassaladoras do sexo oposto.

A revelia do matrimonio que fica sangrando para traz,

com o semblante da luxuria radiante em meu rosto.

Quem estaria acima disso para me barrar a ferro?

Estancando minha corrente de amor bandido, Quem?

Nao procuro e sigo perdido entre lençóis e ate varro

para o tapete do esquecimento depressa esse alguém.

Valei-me o vinho que deito aos lábios que querem beijos.

Nos lençóis macios que encobrem gritantes estremos.

Queremos tudo que nao buscamos na insolúvel logica.

E nela sequer sabemos exatamente o que queremos.

E vão-se os niqueis, e vasto tesouro segue ao ralo.

e depois que entreguei tudo de corpo alma e coração.

me vejo solitário na rua da amargura, mais um perdido.

E sinto tardiamente que nela, sou mais um na multidão

Pacomolina
Enviado por Pacomolina em 04/01/2013
Reeditado em 22/06/2021
Código do texto: T4067184
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