vomito e medo
Não salvo do cravo
falico, o nojo que
suplica seu nome
nao digo ao sertão
perdido, o gosto
que perdoa a fome..
não salvo do mundo
sentindo, essa roupa
que me visto homem
que me prende ao teto
da realidade, que não me
perde na noite insone
sob a revoada de passaros
pretos, rumo a noite adentro
vendo mortos e feridos...bichos
nobres, mas deprimidos, uma
cascata líquida de sangue negro
um cortejo, mas um, outro enterro...
me vem vômito, me vem medo