Tic...tac...faz o relógio marcando as horas
Segundos, minutos, a vida, enfim

Tic...tac...faz o relógio agora
Volto os ponteiros do tempo...

Tento recontar a história
Tic...tac...faz o relógio em mim

Abro as cortinas dos olhos
Olho o horizonte passado

Revejo a cena na memória
Linda tarde, céu azulado...

Vem a esponja da noite
Sopra a brisa do poente

Um novo sol se levanta
Vem a aurora, novamente



Pende outra vez o dia
Canta a passarada em sinfonia

Alegremente vem nova aurora
Clareia o sol da esperança...

Enfim, uma réstia de lembrança
Nasce novo dia em mim.

Por fim, chega a hora,  vem a idade

Vai idade: despeço da  juventude...
 
E, na retina dos olhos da saudade
Velhice é mocidade de outrora