Bermuda larga!

Em tempos de aflições & tantos desgastes,

Abrir mão é um tanto temeroso, ora fortuito,

A sorte imprudente por mais pensar, ariando,

Do que bem fazer, variantes ofuscadas, tépidas,

Airosa companhia, saltos aleatórios, saltos...

Vira o disco sem tanta precisão, parece perversão,

Uma nota que acrescenta na espera, rasantes,

Fatos que se sobrepõem a tantas vontades, ares,

Uma rede insólita permeando cada momento,

Sim, não há cobrança, nem pode ter de fato,

Só os ajustes que andam soltos, indiferentes,

Sopra ao sabor dos ventos que a hora propicia,

Ficam muito mais sobras, o que entristece,

Pouquíssimas vezes houve um ritmo contínuo,

Sim, por mais relaxado que se fique, é triste,

Ação do tempo pelo tempo que se leva para ter ação,

Assuntos integrados, paradas desintegrantes,

Prego na mão, matéria que caleja o espírito,

Dentes rangendo com a tarde despachada,

Vai muito além o olho que quer mais brilho,

Da infeliz falta de recursos, valores cambiáveis,

Para o tempo passageiro, nem se pensa em cobrança,

Cartas disparadas pela linha ocupada & oculta,

Rumores & humores que trafegam em ocasos!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 09/03/2007
Reeditado em 12/03/2007
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