[A Rapinagem do Instante]

[Oras... esses infinitos modos de dizer a mesma coisa!]

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A finitude são essas brancas asas

que rumam para o nada!

E o Nada é toda a eternidade

com que podemos sonhar!

Eu gostaria de ter a mesma a gana

das aves de rapina que,

num voo certeiro e decisivo,

apanham a [sua] presa em voo!

É assim que eu queria apanhar

o instante que me escapa...

No limite, mas antes do abismo!

A aranha expressa a temporalidade

na fragilidade da teia que ela tece,

e vive ali a efêmera rapinagem do instante

quando apanha e enleia as suas vitimas!

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[Desterro, 01 de janeiro de 2013]

Carlos Rodolfo Stopa
Enviado por Carlos Rodolfo Stopa em 02/01/2013
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