Novo
Eu me sinto melhor com a cidade vazia
Com os fogos explodindo sua alegria em outra avenida
A praia lotada de falsidade
De gente que se esqueceu (ou nunca soube)
Que os anos não acabam
Não vejo razão na espera da felicidade:
(Os relógios têm que bater meia-noite
Pros olhos envergonhadamente se olharem
E saírem das bocas quase que cuspidas algumas mentiras sinceras,
Enquanto os braços tortos tentam um abraço murcho e a mão uns tapinhas nas costas.)
Dá dó,
Mas nunca escapo.
A cobrança da presença
E eu só quero sumir.