À Desdêmona do Pós-moderno

Desdêmona de verde

se reveste de salgueiro:

Imortal se verte.

Desmente os clássicos.

Cala o poeta

e transforma em plástico

sua, em livros mortos, moeda.

Lança fora o lenço.

...em leveza de pluma

ele voa levado pelo vento.

Recomeço de nova vida, penso.

Leonardo Lisbôa

Barbacena, 01/01/2013

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 01/01/2013
Reeditado em 01/01/2013
Código do texto: T4062654
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