Enquanto tu (alma-gêmea) não vens!

Eu sempre me apaixono assim:

São paixões avassaladoras

Com um trágico fim.

Não nasci para ser amada,

Acho que sou castigada

Por uma vida passada.

Já tive um amor

Fui feliz enquanto durou

Mas acabou em dor.

Não sei mais o que fazer,

Na maior parte do tempo

Estou a sofrer.

Escuto músicas melosas,

Escrevo prosas.

Nada que faça eu me soltar

Seguir em frente de novo, amar.

Esse é o meu destino

Ponho um vestido

Saio a passear,

Escuto minha consciência

E volto a sonhar...

Onde estás tu minha alma-gêmea?!

Minha metade, a saudade.

Enquanto demoras eu me sento

Converso com o vento.

Ele... depois de escutar tamanho

Sofrimento,

Estás a passear por ti agora

Te sussurras meu sentimento

E vai embora!

Hoje teu pensamento talvez

Me siga, me cega!

Só até a tua vaidade se sobressair,

Ela virá de novo intervir,

Ela me ganha, me acanha

Te tira de mim!

Eu a deixo ganhar, te levar.

Quem sabe um dia tu voltes

Espero que sim, enfim

Que me ames então,

Pq no tempo que passou

O amor acabou, demorou.

Haverá remorso então, mas teu...

Me perdeu!

E sinta nesta hora

Que fui embora,

O vento que passou por ti com meu amor

Passou por mim também,

A mando de alguém...

Ele foi por mim correspondido

Um ato enlouquecido, perdido!

Peço-te, me diga adeus!

Se liberte do meu peito

E dos olhos meus.

Onde quer que estejamos, e andamos

O passado nos acompanha, nos atormenta.

Mas haverá uma diferença:

Estaremos com outros amores...

Outras dores...

Como um ciclo de vida,

Onde a minha talvez

Seje a mais sofrida

Jordana Weizemann (06/03/07) (J.N.)

*O que fazer depois sofrermos tantas desilusões,,

se não desabafar...

a minha maneira é fazer poemas!!

Dana
Enviado por Dana em 09/03/2007
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