brilhar como uma janela

o silêncio pousa

nas entranhas da pedra

como um roupa justa

no corpo certo

como o sono no corpo

cansado, como o cansaço

no soldado que marcha

o deserto...

e no feudo que entre

a porta se enterpoe a rua

acordo zambeta, destroçado

nessa terrra crua...

E sol, é lua, é a vida

que se torna nua,

como suas facas e fagulhas

amarelas, o medo de

se tornar céu e brilhar

como uma janela...