nojo
sua ciranda
não era de pedra
nao era primavera
seu assunto
o fiapo da ilha
que do vento
mordeu, é corpo
que nada diz,
é a pedra que
morreu...
é o silêncio
de rabo pobre
de estrada
e corpo mole
é o cristo
que sai correndo
e deixa a cruz
quando pode...
que na dureza
do real, se
masturba no
ideal, que sonha
em acordar,
e da folha,
seca, recordar
que corta o que
ficou, o passado
e o amor, fica
apenas com
carne, essa
terra devastada
chispa de nojo
botão de flor...