.:. A minha moral .:.
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Busco o prazer de Epicuro.
Não almejo nenhum estoico encantamento.
Não me resigno com a dor;
não creio fazer bem o sofrimento.
Regozijo-me, isso sim, com o torpor
de corpos suados... Ah, que tormento!
E que meu prazer, além de tudo,
seja exacerbado e sem regras.
Que nele me busque e que nas entregas
eu me revele apenas homem carnal.
Que me julguem.
Que me condenem.
Se sou ético ou imoral não importa.
O que sei que não sou é mau.
Eu apenas me abro cada porta
do ser humano que sou, mortal.
Crato-CE, 06 de setembro de 2007.
09h07min
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