enfim...

do que me flagra

e sangra, são essas palavras

insanas de mim, em mim,

indômitas asas

num sonho ao avesso

revelam-me sem que delas

peça e meça ou medre letras

num tortuoso despejo

se sou casa, sou caça

sou de mim portas, janelas

camas, cadeiras, corpo

gosto e desgosto, esgoto...

do que me protegem

e escondem, são miragens

presas em mim, entrelinhas

em poesias sem fins...

Almma
Enviado por Almma em 30/12/2012
Código do texto: T4060140
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