LIBERDADE!

Voo com as asas que não possuo,

Rumando ao destino inexistente,

Voraz e versátil me intitulo,

Quando vago sem fronteiras em minha mente.

Tornei-me viajante como o pássaro,

Buscando ninho a ninho me encontrar,

De norte a sul busco amparo,

nos braços das que dizem me amar.

Óh liberdade amarga e estranha,

Prende-me em desejos e frustrações,

Enche-me de dor quando barganha,

A busca seleta que faço aos corações.

D'onde estás célebre alma?

O que fazes quando te preciso?

Teu carinho o meu rancor acalma,

Livre voo em busca do paraíso.