PÊNDULO
E nos braços
daquela mulher
eu fui parar
mas não parei
um tempo só parado,
para cima, para baixo,
para os lados.
porque não podia
esperar
que o tempo parasse
nem que o dia
que não nasce
parisse
uma nova manhã.
por isso,
parei
para
parar
para
pensar:
Para
que
amar?
08 de Outubro de 1994