VOLTA!

Volta,
Mas de uma vez.
Que seja para nunca mais

Ficares por noite morta,
Vagando em linha indefinida
Buscando um colo de meia-vida.
Aqui, de qualquer jeito,
Terás o tão sonhado leito

De amor.
E amor em nada fugidio.

O sangue acaso em lençóis derramado

Não há de ser de um amor usurpado
Mas da incontinência de quem por ti espera insaciado.
Volta, que o leito ainda está vazio.
Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 27/12/2012
Reeditado em 15/01/2013
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