CATENÁRIA
Observava a menina a estender roupas
Seu delicado corpo sobre as pontas dos pés
Prende uma ponta . . . depois outra
O vento carrega aos poucos a umidade das roupas
Se estica todinha para alcançar o varal
E a blusa maliciosa revela seus biquinhos
E ingênua sob o gostoso Sol de Domingo
Pergunta-me indignada
Por que me olhas tanto ?
Ah! Observo a catenária de seu varal
A C A T E N Á R I A !