AO CAIR DA TARDE

Tempos incertos

corações abertos

e o vento soprando

ilusões.

Um piano na tarde,

talvez uma canção

que não cabe não cabe

mais em si...

E vem de lá

uma tristeza

de dar dó.

Ao cair da tarde,

morre o sol.

E uma leve nostalgia

nasce em mim.

E segue o vento

em voz de lamento.

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Ao cair da tarde

desce a nostalgia

de mais um dia

que se finda

em mesmo tom.

Não sei se mudo o batom,

não sei se cabe ou não cabe

a incerteza que arde

do amanhã qu'inda vem.

Sozinha,sem ter ninguém,

nasce em mim um sentimento

que extravaso em lamentos...

Não sei se por mal ou por bem.

(HLUNA)

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Sopra o vento,

trazendo saudade,

levando ilusões.

Morre a tarde.

(CELINA FIGUEIREDO)

José de Castro
Enviado por José de Castro em 27/12/2012
Reeditado em 10/01/2013
Código do texto: T4054959
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