AO CAIR DA TARDE
Tempos incertos
corações abertos
e o vento soprando
ilusões.
Um piano na tarde,
talvez uma canção
que não cabe não cabe
mais em si...
E vem de lá
uma tristeza
de dar dó.
Ao cair da tarde,
morre o sol.
E uma leve nostalgia
nasce em mim.
E segue o vento
em voz de lamento.
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Ao cair da tarde
desce a nostalgia
de mais um dia
que se finda
em mesmo tom.
Não sei se mudo o batom,
não sei se cabe ou não cabe
a incerteza que arde
do amanhã qu'inda vem.
Sozinha,sem ter ninguém,
nasce em mim um sentimento
que extravaso em lamentos...
Não sei se por mal ou por bem.
(HLUNA)
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Sopra o vento,
trazendo saudade,
levando ilusões.
Morre a tarde.
(CELINA FIGUEIREDO)