PANACEIA DO AMOR

O amor que dizes ter
É supremo, no modo de oferecer:

Uma entrega total,
Irrestrita, integral
Não pode ser
Amor banal.
Um tal
Que se oferece à vida
Para cura da
ferida,
Lenitivo de qualquer dor,
Deixa de ser mero bálsamo
Para cruentas agruras,
E pôr um fim às amarguras.
O amor que enfrenta a alcateia,
Mais que bálsamo ou elixir
Em todo o existir

Tal amor é panaceia.


* Baseado no poema "Vem ... Amor..." de autoria de Nana Okida
Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 26/12/2012
Reeditado em 15/01/2013
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