corrompido mundo
e a fome me
corre as tripas
do ser, me expôe
ao ridiculo de não
merecer, esse sol,
essa brisa, esse
céu já vivido, essa
parede de sonho
esse vinho dolorido
e na goela da lembrança
onde poucos alcançam
da conta desse o cume
morada de esperança;
de voltar a se crinça
e correr pelos pastos
pelo curral da meméria
e dizer pelos cantos
da pele, o choro de outrora
e sorrir para a vida
essa esfera reprida
e cutucar meu desejo
de ser, no corrompido
desse mundo, essa
terra profunda...