corrompido mundo

e a fome me

corre as tripas

do ser, me expôe

ao ridiculo de não

merecer, esse sol,

essa brisa, esse

céu já vivido, essa

parede de sonho

esse vinho dolorido

e na goela da lembrança

onde poucos alcançam

da conta desse o cume

morada de esperança;

de voltar a se crinça

e correr pelos pastos

pelo curral da meméria

e dizer pelos cantos

da pele, o choro de outrora

e sorrir para a vida

essa esfera reprida

e cutucar meu desejo

de ser, no corrompido

desse mundo, essa

terra profunda...

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 26/12/2012
Código do texto: T4054030
Classificação de conteúdo: seguro