PEGADAS SEM MARCAS...

Fito os cotidianos

vagarosamente

o desígnio, a sina

desvanecem os

vestígios, as pegadas

quantos sabores

ressurgirão pelas manhãs

em nossos áditos

com recados ditosos

ou pelo avessos destes,

quantos sigilos, silêncios

quantas tempestades?

há que arrancar

o pó do extinto

o que não tem vida e

com nossos gestos insanos

fingiremos a frente do espelho

como somos felizes...

Romulo Marinho

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 26/12/2012
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