PEGADAS SEM MARCAS...
Fito os cotidianos
vagarosamente
o desígnio, a sina
desvanecem os
vestígios, as pegadas
quantos sabores
ressurgirão pelas manhãs
em nossos áditos
com recados ditosos
ou pelo avessos destes,
quantos sigilos, silêncios
quantas tempestades?
há que arrancar
o pó do extinto
o que não tem vida e
com nossos gestos insanos
fingiremos a frente do espelho
como somos felizes...
Romulo Marinho