Em nome do amor
À noite recolho todos os versos espalhados ao longo da estrada...
É somente à noite que os poemas se revelam...
Eis o meu fadário...
Recolher um a um e só então, lapidar as palavras para oferecer ao mundo.
Palavras de amor, revestidas de silêncios...
Guardados no coração...
A cada verso criado a certeza do amanhã que virá...
“Meus versos criam asas, voam rumo ao infinito”...
Quem sabe ao sabor de um grito eles retornem pra mim...
Mais crescidos, amadurecidos, criados no fundo da alma,
De um ser que se despe de todas suas virtudes e se reveste de amor infinito...
Ressuscitados...
Reverberados...
Meus versos são de luz a iluminar o caminho do andarilho que busca a matéria prima para sua obra de arte, assim como eu, buscando sempre cantar e en(cantar) em nome do amor...