oras...

passam por mim

tão senhoras, as horas,

e de seus olhos

os meus fogem...

são segundos

em viadutos, soberbos

rasteiros, portais

agudos ponteiros

já não me desfolham

como antes, ignoro-os

lanço aos céus

pupilas e apelos

e se me disserem,

volte... às senhoras

e seus escudeiros

respondo, não...

a madrugada é minha

tão longe, tão fora

voa minha alma

de poesia nas mãos...

Almma
Enviado por Almma em 26/12/2012
Reeditado em 26/12/2012
Código do texto: T4053392
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