MINHA SAUDADE

Minha alegria tinha
O gosto
do teu desgosto,
Chagas
que amargas
Devido
ao meu olvido.
Mau,
chego ao último degrau
Infame,
tal que recusa nome:
Insensatez
com tempero de malvadez
Elevada
à potência estratosferizada,
Vileza
sem o disfarce da sutileza
Crueldade
com requinte de maldade
Tanto
que nem vi teu pranto.
Visualizei
lágrimas e não enxerguei
Amores
traídos em tuas dores,
Parti
sem um sequer aceno a ti.
Altiva,
permaneces viva,
Eu
é que amargo o arrependimento meu,
Pois
que nada melhor, no depois,
Defronto,
na medida igual de um pranto,
Falta
imensa tua, pois maltrata.
Amargura,
na carência da ternura
Recebida
de ti em desmedida
Porção.
Hoje valorizo o quão
Plenificavas
as noites. Não faltavas!
Querias,
mas de mim, mal recebias ...
Abundantemente, só o
 que me fosse conveniente.
Mata! pois confesso que de ti eu peno a falta.




Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 24/12/2012
Reeditado em 16/01/2013
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