bola fogueira

Bola fogueira

Meu canto ainda joga

no submundo de merda

notas incediadas, cortes

de primavera...

ainda sonda, no rio

imundo, outro rio,

orquestra de flores

no mar profundo

incorpora no espírito

das trevas, outra eras

de reis e castelos,

e persegue forte a rima

aquela que me torne vera...

meu canto, da minha

boca, é som, da minha

pele edredon, cobre

a vida com outros tons...

faz-me rico, oh canto

meu, figura geometrica

de prometeu, diga-me

logo, do teu fogo, de tua

terra, a tua arena coliseu...

ja que essa vida não basta

e eu quero, no ardo do

mundo, outros lados de

dados, outras fagulhas

vermelhas, que da queima

da lenha grita bem quente

dentro da bola fogueira

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 24/12/2012
Código do texto: T4051424
Classificação de conteúdo: seguro