S O S!

Aporto a nau
( a modernidade exige
que me reporte a lancha
ou a um iate ...
Quem sabe eu chegue surfando),
braços abertos, me atirando
de uma prancha
e já te abraçando?
Ou preferes que eu diga: te enlaçando?
Não digo teu nome,
Tampouco eu prolato (preferes: pronuncio?)
O codinome.
Escuso-me em dar margem a que descubram
A quem me refiro.
Só quero deixar bem a descoberto
Que não te fazendo por perto,
Sequer eu respiro.
Antes, te conhecido eu não tivesse ...
Paciência ... Se é teu existir que me arrima ...
Espero não estar fazendo rima,
Pois a dedução de algum esperto
Pode bem fazer revelar
Que aquela a quem estou a buscar
Tem sonora conexão com S. O. S.




Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 24/12/2012
Reeditado em 16/01/2013
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