meu culhão
e que verdade se dá
quando de olho fechado
nos faz a vida um privar...
que sonho se tem, quando
a realidade crua, sem flor,
toda nua, vem na pele
perfurar...
que mundo eu vejo
quando o que me contorce
é apenas desejo, não a vida
verdadeira, mas essa outra:
tristeza de marinheiro;
eu quero é acordar e ver o que é,
seja lá o que for, seja homem
ou mulher, que seja sim ou
seja não, mas que tenha
a decência de respeitar meu
culhão...