Necessidade do Eterno

Há sempre um pouco de mim

Que se declina para o lado de um querer.

Querer ser eterno,

Roubar sempre um brilho,

Ser ainda uma vez terno.

Deixar meus sulcos pelos trilhos da longevidade,

Querer decifrar os enigmas do absoluto mistério

Que sempre me rodeia

E afronta o meu insano desejo de permanecer no mundo.

Mas tudo é perecível em meu instante.

E no meu corpo só restam as marcas indeléveis

Do toque das tuas atrevidas mãos...