no fio da vida

a floresta se perde

na decadencia dos

anos, nas estrada

introvertidas,

dos inversos epifânicos..

nos trombos que

na veia se enrosca

no acidente, que

na estrada se provoca

o suor é parte

da lida, do trabalho

que nos convoca

de amar a todo custo

o entrocamento

que nos desloca

do olhar que é farol

azul, que entra

nos reinos perdidos

do amor que se

perdeu no mar

dos entristecidos

e entre esse e

outro mundo,

onde a morte

e a fome habita

vivo na superfice

me equilibrando

no fio da vida.....

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 22/12/2012
Reeditado em 22/12/2012
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