Ode ao tato
Eu tenho a alma nos dedos.
Por vezes pequenos objetos me chamam.
E coloco-os entre os dedos, e dançam.
Frios e quentes, leves e densos.
Mas não porque a sua existência a temo
Mas porque se as toco, conecto-me.
E vibro, sinto como se estivesse lendo
Cada molécula da sua essência.