no meio do mundo: um sonhador
Meus sangue varre meu
mundo e tranpassa as vidraças
que revela um mundo de mitos
de bondade: a própria infância
rebelada na fome de amor
e os rios são multiplos, e
as calçadas carregam a juventude
que inocentemente quer mudar
o curso das coisas...
somos impotentes
diante da noite de chubo
das grosseiras ideologias
somo apenas carne fatiada
nesse tremebó de desejo...
o vento continua a surrar
a pele que me esconde
a vida eterna...quem
sabe um dia...ela não
se arrebenta e me junta
a esse povo que nas ruas
gritam e exigem comida e abraços...
mas por horas sou
apenas mais um sonho
no meio do mundo