Inacabada

Tu fazes ouvidos moucos

Enquanto aguço os meus e ouço
ainda mais.
Porém,  depois me refugio 
no silêncio, penso.
 
Ando sem disfarces,
A cara à mostra, à tapa,
Toda face exposta, 
Não pulo muros,
Atravesso pontes
ou as crio se não houver
para ouvir o outro lado.

 Sou  inacabada,
Cíclica como onda do mar.
Reinvento-me ,
miro o meu Sol,
é meu;  intrínseco,
Ninguém me rouba.

O sábio sempre a me olhar.
Silencio... E compreendo me.


 
Ariadne Cavalcante
Enviado por Ariadne Cavalcante em 19/12/2012
Reeditado em 10/08/2014
Código do texto: T4044380
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