Norte Morto

O silêncio dorme entre minhas carnes nuas,

Nudez de abrigos profanados de enganos.

Ateu da própria estória, todos fiéis a hipocrisia.

Designando ideais, esmurrando os postiços primatas.

Espalhando verdades em lábios imortais,

Caos sonoro, estupidez lívida.

Grito junto às inverdades,

Brinco com flores do mal,

Rio das cores mórbidas,

Hei, de eternamente reinar no meu carnaval.

Vou rolar na lama com os imundos,

Dançar com meus anseios,

Eu, vestido de noite,

Serei risonho ao desespero.

Pablo Diego
Enviado por Pablo Diego em 19/12/2012
Código do texto: T4044072
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.