COMO UMA ONDA DO MAR!

Teu corpo balança, como onda do mar

Ora bate leve, ora bate forte

Também assim balança, essa minha sorte

Se um dia eu não for, capaz de te amar!

Se a maré está cheia, há vagas de espuma

Deslizam as ondas, depois na areia

Que até ela própria o mar receia

Ao vê-las chegar, assim uma a uma.

Arrastam-se as conchas, que no seu zunido

Parecem entoar suaves cantigas

E quando ali passam belas raparigas

O mar se entrelaça, num terno gemido.

Também sou assim, meigo no olhar

E ao querer ser teu, uno o meu destino

Porque na vida sou, mero peregrino

Sol no horizonte…como onda no mar!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 18/12/2012
Código do texto: T4042278
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