ando de corpo nu

sob o rio de sua saia rendada,

passava uma vida de amor;

e sua pele me entortava o tempo

e eu, suforozo me rasgava incontinente

sou da terra de pouco

seios, onde ódio derreteu

como o sol mais cruel

aquele sol do amor que

nao veio;

sou disparatado mesmo

nunca quis ser diferente

algumas vezes tentei,

ta certo, mas não me

viram como gente....

o seu rio partiu meu coração;

da morte, sou belo, sou cru

peguei outro rio, mas fundo

E nesse ando de corpo nu

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 18/12/2012
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