Tempo Mata
Passou-se apenas um minuto
A respiração já está ofegante
O estalar dos ossos eu escuto
Muito breve está meu instante
Eterno parece cada segundo
O relógio, não intermitente
Aos poucos enegrece o mundo
A vida se tornando ausente
Como se pendurado no ponteiro
Sinto cessar minha respiração
Rompe-se a corda, morto inteiro
Jazo, pra sempre, inerte, no chão!