POR QUANTAS...
Por quantas...
Por quantas vezes no silencio do quarto escuro as lagrimas romperam em meus manchando turvos castanhos de meus olhos.
Por quantas vezes me desesperei no silencio da noite enquanto a solidão consumia-me a alma para que teu sorriso não fosses apagado.
Por quantas vezes meus dias foram tristes amando-te desejando que suas asas cansadas buscasse em mim seu repouso.
Por quantas vezes me torturei acreditando ser o único culpado de sua ausência, mas não percebia que já estava só mesmo ao teu lado.
Por quantas vezes calei-me o prazer de estar alegre para que se sentisse brilhando em seu desejo de ser você.
Por quantas vezes... Amor.
Mauricio Claudio
artc.