Enquanto a noite aperta o sublime Sol...

Enquanto a noite aperta o sublime Sol

Como a mesa de pernas para o ar

A boca que pede nas entranhas

Que tua boca me deleite

Enquanto a noite espera as estrelas

Cadeiras vazias com roupas

Me banho em teu perfume

E com teu delírio fremente

Enquanto a noite aluga a madrugada

Rugidos estancam pela alcova

Seu olhar se perde no parapeito

Pois meu teso em ti por inteiro

Enquanto a noite chama a aurora

Te aperto de novo junto ao peito

Mesmo que por cima tu me venhas

Tuas entranhas me recebe em fúria de desejos.

Nesses afagos descobrimos o bom da vida!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 05/08/2005
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