BLUES
*Ninguém sabe
o que passo*,
ninguém sabe.
O choro é constante
o riso é escasso.
Ninguém sabe.
Os dias vão
as horas passam
e ninguém sabe
do que passo.
Ninguém sabe.
A vida se esvai
e, pra morte,
aperto o passo.
Ninguém sabe
o que passo
ninguém sabe
ninguém sabe
ninguém.
*Nobody Knows What I’ve Seen*
blues Norte Americano do séc XIX
16, 17 de Maio de 1993