A CONTESTAR A TEORIA
Quem espera eternamente pela graça do tal destino
Sempre vai se encontrar em constante espera
Por sensação de momento nunca vivido
E sempre quisto
Traçado divido de vivência que sempre se torna desumana
Por não saber esperar a verdade insana
De um qualquer que escolheu o que temos que viver
Atropelado pela ânsia de sempre tudo querer ter
Não me importa quem bata na minha porta agora
Pois sei o que eu fiz e o que me aguarda lá fora
Não existe destino se não haver algo que tenha lido
E que transforme tudo aquilo que não deseja ter
E por força maior, ironia do destino, sempre irá ver
As mesmas cenas de um filme que fugiu
E em novas cenas tudo ressurgiu
Seria muito gracioso pensar que o nada fazer
Traria-te tudo o que um dia desejou ter
Histórias são escritas por penas que escrevem
E não da espera de teorias que nunca agem
Nunca agem
Escreva o que sente
Mesmo que não transforme a pequena mente
De quem nunca te fez eterno o simples tino
Ela sim, esperará tal destino!