Desejo de cinzas
Que queime e até que seja cinza
Que arda no meu inferno até ser pó
E que possa ser assoprado no vento
Tanto faz que seja no norte ou sul
No leste ou no oeste do meu coração
Na primavera espalhada em flores
No outono esbanjando folhas caídas
No verão de pés nus de alegorias
No inverno que congele a alma
Tanto faz que seja na noite ou dia
Não importam detalhes ornados
Não é um ritual a ser lembrado
Mas que queime e sejam apenas cinzas
Desde os baldrames até meus tetos
E que nada reste para ser guardado
Nem em caixas e nem em lembranças
Que seja tão devastadora tal fornalha
Que mesmo que teime em guardar em mim
Se desfaça entre os dedos e o coração
E não nuble mais os olhos da minha alma
Que queime e até que seja cinza
Que arda no meu inferno até ser pó
E que possa ser assoprado no vento
Tanto faz que seja no norte ou sul
No leste ou no oeste do meu coração
Na primavera espalhada em flores
No outono esbanjando folhas caídas
No verão de pés nus de alegorias
No inverno que congele a alma
Tanto faz que seja na noite ou dia
Não importam detalhes ornados
Não é um ritual a ser lembrado
Mas que queime e sejam apenas cinzas
Desde os baldrames até meus tetos
E que nada reste para ser guardado
Nem em caixas e nem em lembranças
Que seja tão devastadora tal fornalha
Que mesmo que teime em guardar em mim
Se desfaça entre os dedos e o coração
E não nuble mais os olhos da minha alma