CLANDESTINO
CLANDESTINO
Não pertenço a nem uma glan
Meu guia é meu destino
Se tiverem de definir-me
Chamem-me de clandestino
Quero poder sonhar
Sem nunca querer mudar
Eliminar barreiras
E atravessar fronteiras
Que todos sejam livres
Exterminar as ditaduras
E as falsas democracias
Que se exploda a sociedade
Que vazem as falácias
Deixem passar a verdade
Que o humano libere a dignidade
E que viva uma paz e amor de verdade
E assim sonhando
Deixe-me sonhar
E entoar
Minha homenagem a clandestinidade
(Orides Siqueira)