CLANDESTINO

CLANDESTINO

Não pertenço a nem uma glan

Meu guia é meu destino

Se tiverem de definir-me

Chamem-me de clandestino

Quero poder sonhar

Sem nunca querer mudar

Eliminar barreiras

E atravessar fronteiras

Que todos sejam livres

Exterminar as ditaduras

E as falsas democracias

Que se exploda a sociedade

Que vazem as falácias

Deixem passar a verdade

Que o humano libere a dignidade

E que viva uma paz e amor de verdade

E assim sonhando

Deixe-me sonhar

E entoar

Minha homenagem a clandestinidade

(Orides Siqueira)

Orides Siqueira
Enviado por Orides Siqueira em 16/12/2012
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