INFÂNCIA

Ainda ouço o assobio que se igualava aos passarinhos que alimentava

Ainda ouço os passos correndo em tua direção para poder comer um pouco

Daquilo que tinha preparado a mais, pois sabia que desse alimento a gente gostava

Não há como esquecer daquela porteira lateral

Que nos levava a pisar em terra que não existirá igual

Onde vidas maravilhosas se fizeram por saber sentir

A beleza do que é esperar a jabuticabeira se encher

Para poder te ver em escada subir para todas poder ter

Cautela maior era ter que estar perto do tal buracão

De consciência natural de quem sempre teve a ideia de preservar

O mundo criado pelo seu imenso coração

Que sempre se pôs a assobiar a sagrada família

E hoje é digno de tal singela poesia

De quem fecha os olhos e vê tudo o que passou em tempos de criança

E de que foi criada a crença de toda esperança

De viver tudo de tamanha e imensa forma simplória

Pois da tua vida que se foi

Me vejo integrado a tamanha glória

Que mesmo da ameaça do reio escondido atrás porta

E isso de quem se importa

Tudo se consagra gente

Já que tua figura não sai da nossa mente!

Literatto Brasil
Enviado por Literatto Brasil em 16/12/2012
Código do texto: T4038087
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