O GRITO DO SILÊNCIO
O Silêncio da Noite
Absoluto e soberano
Traz consigo labirintos
Que leva o ser à trama
Que aguça as inquietudes da mente.
Muitos sentimentos vivem
E encontram alimentos num silêncio total
Que por antagonismo se liberta em um desabafo
O silêncio então grita!
A alma pede arrego!
E na prisão da noite, o silêncio já não mais existe
Foi quebrado pela mais sublime liberdade
Que vem à tona, dando aos sentimentos
A certeza de que o silêncio é maior do que a palavra
Num universo complexo de tantas falas
Que não permitem que o silêncio
Calem nossas vontades.
(J.H.E.Cavalcante)
Revisão: Vagnaldo Feitosa Freitas