Caminhante
De quem
são os sons difusos
que a voz do eco dispersa?
De quem
são os fios de cabelos brancos
que o vento da tarde enrosca?
De quem
são os vultos em preto e branco
que a visão cansada vislumbra?
De quem
são os rastros incertos
do caminhante errante?
Não são meus
Não são meus
Não são meus.