caroço da noite
o chão dentro
da tarde ascedia
ao cetro de ouro
no lustre negro
da arte-besouro
o menino corre
sua dor na calçada
da fome...e grita
pela virgem que
se foi de quando
ainda vivo...
o homem de gravata
compra brinde
e se faz líquido
diante dos olhos
dos plantas que
se mostram vivas
no parapeito da
infância...
A família arde
na graça, e vaga-lumes
piscam pequenos
dias no caroço
da noite...