a mesma

o silêncio que guardava

se virou na masmorra

da memória...

esquecer é viver mais

mas sou teimoso

e minha garganta sonha

com o dia de verniz...

meus olhos amanhecem

dentro do corpo, e dali

se espalha na tentação

de não mais andar no

gradil de ferrugem

sobre os cantos pesa

a morte (in) certa e o

dom de saber só

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 15/12/2012
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